segunda-feira, 25 de julho de 2016

Dia 10: São Lourenço-Carrancas

O trecho começa em frente à Estação de Trem de São Lourenço.








A próxima parada é Caxambu, que tem como principal atrativo as fontes de água minerais descobertas em 1814 e que tornaram a cidade famosa em todo o país. Por lá, em 1748, foi erguido o templo dedicado a Nossa Senhora dos Remédios. Em torno dele se constituiu a sede da cidade. O Parque das Águas de Caxambu, com doze fontes, é um dos mais completos balneários do país.

Paramos em Caxambu apenas para carimbar o passaporte, o que pode ser feito no Parque das Águas.




Carimbo de Caxambu, que pode ser encontrado no Parque das Águas.

Depois de Caxambu, seguimos para Baependi, município de cerca de 19.000 habitantes, cujo nome  é uma referência ao rio Baependi que  o atravessa. Baependi é a cidade de Nhá Chica, a primeira leiga e negra brasileira a ser declarada beata pela Igreja Católica. A beatificação aconteceu no dia 4 de maio de 2013, em Baependi.

Filha e neta de escravos, Francisca de Paula de Jesus, conhecida por todos como Nhá Chica, nasceu em 1810, no povoado de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, um dos atuais cinco distritos de São João del-Rei. Pouco tempo depois sua família mudou-se para Baependi,  onde ela viveu até 14 de junho de 1895, data de seu falecimento. Francisca foi sepultada dia 18 de junho no interior da capela dedicada à Nossa Senhora da Conceição, mandada construir por ela.  Mulher humilde, era fervorosa devota de Nossa Senhora da Conceição, e, a pedido da mãe, passou a vida inteira a dedicar-se à prática de caridade. Leiga, foi chamada ainda em vida de "a mãe dos pobres", sendo respeitada por todos os que a procuravam, desde os mais humildes aos homens do Império. Durante 30 anos, reuniu doações para construir a capela de Nossa Senhora da Conceição, onde hoje funciona o Santuário da Conceição, em Baependi.

Igreja Matriz Nossa Senhora do Montserrat.
Igreja de Nhá Chica.

Carimbo de Baependi, que pode ser encontrado na igreja de Nhá Chica.

Veja abaixo algumas fotos do trecho Caxambu-Baependi-Cruzília.


Cruzilia-Traituba-Carrancas
A próxima parada foi Cruzília, cidade  com cerca de 15.000 habitantes, erguida numa encruzilhada da Estrada Real, daí a evolução do nome: São Sebastião da Encruzilhada, Encruzilhada e, finalmente, Cruzília. É conhecida como o Berço do Cavalo Mangalarga Marchador e dezenas de haras estão espalhados pelo município, alguns em fazendas centenárias, carregadas de histórias e cultura. A cidade também abriga o museu da raça, onde se pode carimbar o passaporte. Cruzília também é conhecida nacionalmente como a cidade do queijo fino.

Igreja matriz de Cruzília.



Em Cruzília, o passaporte pode ser carimbado no museu do Mangalarga Marchador, que fica bem próximo à igreja matriz.


 O próximo trecho começa em Cruzília e termina na Fazenda Traiutuba,  erguida em 1827 para receber D. Pedro I, em uma  visita que não chegou a acontecer.

Fazenda Traituba.


O trecho seguinte sai de Traituba e termina em Carrancas. No início do trecho é possível ver a serra de Traituba. Durante a maior parte do tempo temos também uma bela vista da serra de Carrancas.

Veja abaixo algumas fotos do trecho Cruzília-Traituba-Carrancas.


Cruzilia-Traituba-Carrancas


Chegamos em Carrancas debaixo de chuva.




Chuva!



Igreja Matriz de Carrancas.

Marco em frente à Igreja Matriz.



Fonte: Wikipedia: Caxambu, Baependi, Cruzília.

Tripadvisor.

Site do Instituto Estrada Real.

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