domingo, 28 de fevereiro de 2016

Dias 3,4 e 5: Paraty

Paraty foi, durante o período colonial brasileiro (1530-1815), sede do mais importante porto exportador de ouro do Brasil. A etimologia do nome é tupi parati'y, com o significado de "rio dos paratis", pela junção de parati (parati) e 'y (rio). "Parati" era o nome tupi de uma espécie de peixe.

Após a criação do Caminho Novo, Paraty viveu um processo de estagnação ao longo do século XX que manteve o casario colonial conservado no conjunto conhecido como Centro Histórico, tornando a cidade um dos destinos turísticos mais procurados do país. Pelas ruas de pedra irregular, circulam turistas do mundo inteiro, atraídos pela beleza da arquitetura típica do Brasil Colônia. A entrada de veículos é proibida na maior parte do Centro Histórico, o que é essencial  para o charme da cidade. As casas históricas foram requalificadas como pousadas, restaurantes, lojas de artesanato e museus, em meio a apresentações de músicos populares e de estátuas vivas.


Mar, montanha e história. Paraty é linda! Foto tirada pelo fotógrafo do passeio de barco.

Foto tirada pelo fotógrafo do passeio de barco.

No entanto, Paraty é muito mais que apenas uma pequena cidade histórica. Costeada por montanhas cobertas de mata atlântica, a cidade é rodeada de Parques e Reservas Ecológicas, fazendo da região uma das mais preservadas do Brasil. Há mais de 60 ilhas e 90 praias em Paraty, boa parte delas acessível somente de barco ou trilhas. As praias de Trindade são uma atração à parte.

Passear pelo centro histórico de Paraty é fazer uma viagem pelo século 17.  Caminhar pelas ruas de Paraty é uma delícia. As casinhas de janelas coloridas, plantas adornando as fechadas, pequenas lojinhas repletas de uma infinita variedade de artesanatos e produtos.










Em dias em que a maré alta adentra o centro histórico da cidade, os turistas têm o privilégio de obter uma rara beleza, nascida da indescritível mistura das águas do mar às suas tortuosas ruas.



 


Ruas de Paraty

Essa foi minha quinta viagem a Paraty. Lá é realizado de dois em dois anos o melhor congresso de Informação Quântica: Paraty Quantum Information School and Workshop, desde 2007. Foi, entretanto, a primeira vez que eu fui com o único objetivo de passear.

Paraty 2007. 8 anos e 8 quilos a menos.


No  primeiro dia de Paraty, e terceiro dia de viagem, escolhemos  fazer um passeio de barco, que é a melhor opção de diversão em Paraty. Escolhemos o passeio feito pela Paraty Tours. O passeio que escolhemos nesse dia visita a praia da Lula, a Lagoa Azul, a Praia Vermelha e  a Ilha Comprida.

Ilha Comprida. Foto tirada pelo fotógrafo do passeio de barco.

Praia da Lula. Foto tirada pelo fotógrafo do passeio de barco.

Praia Vermelha. Foto tirada pelo fotógrafo do passeio de barco.

Praia Vermelha. Foto tirada pelo fotógrafo do passeio de barco.

Praia Vermelha. Foto tirada pelo fotógrafo do passeio de barco.
Enseada da lagoa Azul. Foto tirada pelo fotógrafo do passeio de barco.

Enseada da Lagoa Azul.  Foto tirada pelo fotógrafo do passeio de barco.
 


Barco 1

No segundo dia decidimos conhecer Trindade. Confesso que eu fiqui um pouco decepcionada. Não sei se a imagem que eu tenho de lá de quando eu fui em 2007 era fantasiosa ou se de fato o lugar está muito sujo hoje em dia. Talvez um pouco dos dois. Na verdade, essa foi uma impressão que tive de todas as praias de Paraty.

Trindade faz parte do Parque Nacional da Serra da Bocaina. É uma enseada constituída de quatro praias, praia do Cepilho, Praia dos Ranchos, Praia do Meio, Praia Brava , e uma piscina natural, a piscina do Caixadaço.




Trindade

No terceiro dia em Paraty, quinto dia de viagem, o plano era visitar a praia do Sono. Eu já tinha visitado a praia em 2007, mas nessa ocasião o tempo não estava bom e não pudemos aproveitar tão bem o passeio. Lembro que pegamos uma trilha, que não era difícil mas que demorava algum tempo. Sabemos agora que é possível chegar até a praia do Sono de barco, mas no dia não tínhamos essa informação. Ficamos com um preguiça de caminhar e acabamos escolhendo fazer outro passeio de barco, também com a Paraty Tours.  O passeio que escolhemos nesse dia  visita a Ilha do Algodão, a Ilha da Cotia, a Praia da Conceição e o Saco da Velha.

Ilha do Algodão.


Ilha do Algodão.

 
Ilha da Cotia. A parte mais bonita fica atrás, mas não deu pra tirar foto porque fomos nadando até lá.

Praia da Conceição.



Saco da Velha.
Para finalizar o dia, um belíssimo pôr-do-sol na  Igreja de Santa Rita, edificada em 1722.




Também tivemos a sorte de apreciar uma lua maravilhosa durante os dias em que estivemos em Paraty. Infelizmente o equipamento e a fotógrafa não conseguiram capturá-la adequadamente...



Em Paraty, nos hospedamos em duas pousadas diferentes. Ficamos os dois primeiros dias na Pousada do Sandi, que fica no centro histórico. Não, não somos ricos, bem. Tínhamos um voucher de duas diárias. Depois mudamos para a Pousada Bambu Bamboo, mais simples, mais nosso estilo. De manhã vários animais apareciam para filar um pouco do café da manhã!




Em Paraty, o passaporte pode ser carimbado no Centro de Informações que fica no cetro histórico e também na pousada do Sandi.


Carimbo de Paraty. Representa a vista da cidade quando chegamos do mar.

Fontes:

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Dias 1 e 2: Ouro Branco-Petrópolis-Paraty

Saímos de Ouro Branco no final da tarde de quinta. O plano era ir até Petrópolis pela BR-040, dormir em Petrópolis e sair para Paraty na sexta pela manhã.

A viagem até Petrópolis foi muito tranquila. O único problema é que tudo na cidade fecha muito cedo! Chegamos entre 8 e 9 da noite, descansamos um pouco e saímos para procurar algum lugar para comer por volta das 10.

Em Ouro Branco, uma cidade de 30.000 habitantes que não tem nada turístico, encontramos bares e restaurantes abertos até tarde da noite. Nunca pensamos que sair em Petrópolis em uma quinta-feira às 10 da noite fosse ser problemático.

Nosso primeiro destino foi o Bar da Cervejaria Bohemia, a primeira cervejaria brasileira fundada em 1853. Fechando. Tentantamos o restaurante da cervejaria. Nada feito.



O recepcionista do hotel havia recomendado uma outra cervejaria, com fabricação própria, chamada Buda Beer. Estava aberto e lotado. Demorou um pouco para conseguirmos ser atendidos, mas valeu a pena. A cerveja é ótima e o sanduíche que comemos também estava muito bom.




Em Petrópolis passamos a noite na Pousada Monte Imperial. Como em  todos os outros lugares que visitamos, sempre procuramos lugares simples, mas confortáveis e aconchegantes. A pousada tem os recepcionistas mais simpáticos da história.

Na sexta de manhã passeamos rapidamente pela cidade. Visitamos a Catedral e o Museu do Paço Imperial, que infelizmente estava fechado. Carimbamos o passaporte e no fim da manhã saímos rumo a Paraty.



Oi Dom Pedro.






Carimbo de Petrópolis.

Paramos em Mangaratiba para almoçar no restaurante Toca da Garoupa.


Vista do Restaurante em Mangaratiba.